O Príncipe dos Filósofos

Conhecido como o Príncipe dos Filósofos Divinos, Jacob Boehme, foi um Místico nobre e humilde. Será possível estas duas virtudes caminharem juntas e ao mesmo tempo? A nobreza está nas atitudes, na ética, na moral; a humildade na compreensão de que devemos ser Servidores de nossos iguais.

Inspirado pela graça divina, recebeu bem cedo a iluminação e reconhecendo quão inefável era esse estado de graça, desejou, ardentemente, que todos os seus irmãos em Deus pudessem receber esse mesmo privilégio, cuja causa ignorava, mas cujos efeitos tanto o beneficiavam e o deleitavam.

Talvez eu, por poder usar a pena, tenha sido capaz de escrever sobre o espírito da sabedoria. Entretanto, como uma criança que aprende a falar, posso apenas balbuciar os grandes mistérios; a palavra expressa
muito pouco do que o espírito percebe e compreende…

– Jacob Boehme

Sua filosofia instiga ainda hoje os místicos profundos que continuam estudando e nela encontram o conforto que buscam, ao reconhecer que desde a Gênese, ou seja, a Criação, a Verdade permanece inegavelmente autêntica, una, imutável e disponível para os que quiserem
buscá-la ou conseguirem alcançá-la…

Louis-Claude de Saint-Martin, o Filósofo Desconhecido, estudou a língua alemã para conhecer com mais profundeza a obra original de Jacob Boehme, o que veio a enriquecer o que hoje conhecemos como Martinismo.

Louis-Claude de Saint-Martin tinha em Jacob Boehme um de seus grandes Mestres. As obras de Jacob Boehme contribuem para um enriquecimento da “Cultura Mística” de todo o estudante Rosacruz e de todo o pesquisador sincero.

S.I.
Fonte: Livro “Jacob Boehme, o Príncipe dos Filósofos Divinos”, Biblioteca Rosacruz, AMORC.

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